Nada mau, horrível

“O Buddy remexeu nos seus papéis com a eficiência de um executivo. Alcançou-me em seguida uma revista feminina cinzenta: «Vê na página onze.» A revista tinha sido impressa num sítio qualquer no Maine e estava cheia de poemas policopiados e parágrafos descritivos, separados uns dos outros por asteriscos. Na página onze, deparei com um poema intitulado «Amanhecer na Florida.» Saltei de imagem em imagem sobre luz de cor de melancia, palmeiras em verde-tartaruga e conchas estriadas como fragmentos de arquitetura grega. «Nada mau.» Achei-o horrível.” 

 Sylviah Plath, em The Bell Jar.