Lolita

“I need you, the reader, to imagine us, for we don’t really exist if you don’t.” 

Com tudo aquilo que se possa dizer (e que já foi dito) da criação de Nabokov, estamos perante um hino à verosimilhança. Lolita é um teste à inteligência do leitor por depender dele, porque todos os livros, sendo diferentes, vivem de uma mesma coisa: esperam pela sua vez de ser lidos, interpretados e, sobretudo, imaginados, para que assim possam existir, talvez para sempre.