“ — Porque é que, no silêncio da noite, nos assusta falar em voz alta? Nunca fizeste essa experiência?
— Nunca fiz, senhor doutor — respondeu ele no seu tom de falsete.
Era preciso fazê-la. Mergulhados no silêncio nocturno, sentimo-nos não existir. O que existe é como que o absoluto do mundo, a presença aguda das coisas.”
Vergílio Ferreira, em Aparição.