“Porque escrevo? Escrevo porque quero que os meus filhos saibam quem sou. Tenho esperança de que estas palavras, misturadas com o que lhes mostro, sejam suficientes, sejam o máximo possível. Quero que me conheçam porque quero que se conheçam a si próprios. Quando eu já não possuir palavras, espero que regressem a estas e lhes encontrem significados que, agora, são inacessíveis. Escrever é a minha maneira de ser pai deles para sempre.”
José Luís Peixoto, em O caminho imperfeito.